O objetivo da criação desta data é tentar diminuir e terminar com a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, as mulheres ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada de trabalho excessiva, e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito há ainda para ser modificado.
Violação de direitos das mulheres na atualidade:
Nos nossos dias ainda se verificam violações inaceitáveis dos direitos das mulheres, principalmente em alguns países e religiões. De acordo com estimativas da Amnistia Internacional, cerca de dois milhões de mulheres são anualmente submetidas a mutilação genital.
Em muitos países africanos é negada às mulheres a igualdade de direitos na herança, na propriedade e na custódia dos filhos, e encontram-se subjugadas pelos maridos. As mulheres têm acesso desigual e limitado à educação, saúde, justiça e vida pública.
Nos países árabes, a religião muçulmana impões uma série de restrições à fruição dos direitos fundamentais pelas mulheres.
As mulheres constituem a maioria da população situada no limiar da sobrevivência. Em boa parte de África e Ásia representam três quartos da população analfabeta. Em média, o seu salário é 40% mais baixo que o que é pago aos homens pelo mesmo trabalho. Por outro lado, é conhecido o problema da violência contra as mulheres, em especial no seio da sua família.
No entanto, têm sido vários os esforços para eliminar a discriminação entre homens e mulheres. No plano internacional, é de destacar o papel das Nações Unidas, que adoptou importantes convenções sobre os direitos das mulheres, e organizou conferências mundiais.
O direito de votar, o direito de andar nas ruas com o rosto descoberto, o direito de casar com quem quiser, o direito de trabalhar ao lado do homem sem preconceitos, e o direito de ser aceite como igual, são ainda motivo de luta para milhões de mulheres em todo o mundo.
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