terça-feira, 11 de junho de 2013

Aprendizagem Socrática versus Aprendizagem Oriental



SÓCRATES, filósofo do século  IV a.C., opõe-se a uma relação pedagógica baseada na lógica da transmissão e da explicação. Privilegia uma certa relação do saber mais do que um saber de conteúdos. Sócrates é um mestre explicador encoberto, porque quanto mais conhecedor e participativo, quanto mais confiança e prazer coloca no aprendiz.
Sócrates não transmite o saber de um modo tradicional (diz que nada sabe e que não ensina nada a ninguém). Questiona o outro.
A Douta-ignorância é uma ignorância sábia, pois sabe que nada sabe, enquanto os Sofistas dizem saber falar acerca de todas as coisas.


As perguntas de Sócrates só podem ser respondidas de uma única forma, logo são mais afirmações do que interrogações, contêm tudo o que o outro pode saber.
Sócrates não pergunta porque ignora, mas porque sabe e porque se instruiu. Ele pergunta, para que o outro saiba, para que saiba o que não lembrava e assim se instrua.
Sócrates questionou o escravo sobre o Teorema de Pitágoras e conduziu o aluno a acreditar que possuía uma mente capaz de descobrir o conhecimento. O ideal socrático ainda sublinha, na cultura ocidental, a crença de que o melhor aprendiz é aquele que desenvolve a sua mente para questionar e compreender o mundo.

       

A APRENDIZAGEM ORIENTAL enfatiza as crenças, a virtude, a compaixão, para o desenvolvimento da virtude. O Conhecimento é igual a necessidade de auto-perfeição e poder espiritual. Pretende-se atingir a perfeição moral e social.

Para Mêncio (370-288 a.c),  pensador chinês seguidor da doutrina de Confúcio,  todos os homens são naturalmente bons e somente as circunstâncias os pervertem. Os homens diferem pela educação que recebem.         



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