sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sabe a origem da comemoração do Ano Novo?





Estudos realizados em antigas inscrições, indicam que as comemorações de ano novo datam de 3000 AC, na Babilónia. Celebrada em meados de março, essa festividade era decisiva. Segundo o The World Book Encyclopedia: "Nessa ocasião, o deus Marduque resolvia qual seria o destino do país no ano seguinte". A comemoração do ano-novo dos babilónios durava 11 dias e incluía sacrifícios, procissões e ritos de fertilidade.
Durante um tempo, o ano-novo dos romanos também começava em março, mas, em 46 AC, o imperador Júlio César assinou um decreto estabelecendo o início dele em 1.º de janeiro. Esse dia já era dedicado a Jano, o deus das origens e, a partir daí, também marcaria o início do ano romano. A data havia mudado, mas o clima de festa continuava. A Enciclopédia de McClintock e Strong relata que, em 1.º de janeiro, as pessoas "entregavam-se a intemperança e a várias formas de superstições pagãs".

Ritos supersticiosos têm seu lugar nas comemorações de ano novo até nos dias de hoje. Por exemplo, em algumas regiões da América do Sul, as pessoas saúdam o ano novo apoiadas apenas no pé direito. Outros tocam buzinas e soltam rojões. Segundo um costume checo, come-se sopa de lentilhas no ano-novo, ao passo que a tradição eslovaca dita que se deve colocar dinheiro ou escamas de peixe debaixo da toalha de mesa. Esses rituais, cujo objetivo é espantar a má sorte e garantir a prosperidade, simplesmente perpetuam a antiga crença de que a transição do ano é uma ocasião para decidir destinos.

Porque lançamos fogo de artifício?

Conforme o missionário jesuíta Ricci observou, os fogos de artifício eram parte integrante das comemorações religiosas dos chineses. Os fogos de artifício foram "inventados pelos chineses para afugentar demónios no Ano Novo e em outras ocasiões comemorativas", explica a revista Popular Mechanics. "Desde os mais antigos tempos pagãos, as pessoas têm carregado tochas e feito fogueiras ao ar livre por ocasião das grandes comemorações religiosas. Nada era mais natural do que acrescentar às festividades luzes de fogos de artifício espetacularmente coloridas e que se movimentavam", declara Howard V. Harper, no seu livro Days and Customs of All Faiths (Feriados e Costumes de Todas as Crenças).

Pouco depois da adoção de fogos de artifício pelos cristãos , foi designada uma santa padroeira para os fabricantes de fogos de artifício. "O pai [de Santa Bárbara], segundo se diz, prendeu-a numa torre e depois  matou-a, porque ela era cristã. Ele foi atingido fatalmente por um raio e, por uma analogia mais extensiva, Santa Bárbara tornou-se a padroeira dos fabricantes e dos usuários de armas de fogo e de fogos de artifício", declara The Columbia Encyclopedia.

Adaptado de : http://colegiocursomodelo.blogspot.pt/2008/12/voc-sabe-origem-da-comemorao-do-ano.html

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