quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

STOP BULLYING

 
Bullying  é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
É precisamente a intensidade, frequência e severidade dos ataques de bullying que, de forma progressiva, enfraquece a capacidade de resistência de muitas crianças e jovens, destruindo a sua autoimagem e autoestima.
Todas estas vivências de sofrimento, assumem particular importância e intensidade em períodos como a pré-adolescência e adolescência. Períodos em que a vivência, a integração e a aceitação no grupo de pares é fundamental para o desenvolvimento dos jovens e crucial para o seu bem-estar.

Sentimentos de incapacidade e impotência, alimentados pela vivência sistemática de episódios de vitimização, podem reduzir a capacidade de processar ou reagir a outros incidentes ou condicionantes de vida negativos.
De modo mais simplista e, contrariamente ao que muitos pensam, o bullying:

- é “democrático”, uma vez que atravessa todas as classes sociais e existe em todas as escolas;

- é “inclusivo”, uma vez que nenhuma criança ou jovem fica à partida excluído, todos podem ser potencialmente vítimas, agressores ou, pelo menos, observadores;

- é para muitos agressores, um "trabalho" semanal ou até muitas vezes diário, sentindo as vítimas que deixaram de ter um real controlo sobre as suas vidas;

- e, desde o recente fácil acesso às tecnologias digitais, começou a fazer "horas extraordinárias" através do cyberbullying.

Com as agressões e perseguições através da Internet e dos telemóveis, as agressões verbais, físicas e psicológicas, que anteriormente eram exercidas num "horário das 9h às 17h", passa a ter lugar 24h/dia, acompanhando os alunos para fora dos muros da escola.

É nossa obrigação enquanto professores, técnicos, responsáveis das escolas, funcionários, famílias, alunos ou simplesmente enquanto cidadãos, contribuir de forma proativa para este combate, denunciando e dando voz a todos aqueles que, tantas e tantas vezes, não conseguem pedir ajuda, que passam os seus dias a “gritar para dentro”.

Prevenir e combater o bullying é uma missão de todos, desde a escola, a família e a comunidade, acreditando que é sempre possível fazermos a diferença na vida de tantas crianças e jovens, nunca esquecendo um extraordinário provérbio africano:
 “Pessoas simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, conseguem mudanças extraordinárias”.


 


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